Para
falar do meu parto acho que faz mais sentido contar uma breve história de como
cheguei aqui e de como nasceu minha primeira filha.
Não
sigo a mesma linha da maioria das mães humanizadas. Antes de conhecer o
assunto por dentro eu acreditava mesmo que parto normal não
era “normal”. Isso era coisa de bicho. Imagina só, uma mulher em
pleno século XXI sofrendo e gritando para ter o filho? Toma um remedinho, deita
ali e o médico faz o resto. Quanta frescura por causa de um cortinho que nem se
vê.
Meu
medo de parto normal era tão grande que cheguei a trocar de médico porque o que
eu estava indo dizia não fazer cesárea sem indicação (pena que é mentira! Não
conheço quem não tenha tido cesárea com ele).
Pois
é. Eu pensava assim.... até engravidar em maio de 2009. Aí a gente repensa em
tudo. Será mesmo que eu quero o tal “cortinho”?
Mas
perdi o primeiro bebê. Descobrimos no ultrassom de 12 semanas. Que dor.... meu
mundo acabou. “É tão comum.” Mas precisava ser comigo? Fiz uma curetagem que
não foi 100% e acabei fazendo uma segunda. Dois meses depois, com ajuda de um
remédio que não lembro mais, voltei a ciclar. E em outubro de 2009 eu estava
grávida de novo.
O NASCIMENTO DA CATARINA
Aí
realmente eu era a pessoa mais feliz do mundo! Fiz um milhão e meio de
ultrassons para ver se meu bebê estava vivo. Eu nem ligava pros parâmetros,
medidas, TN, líquido, placenta.... eu queria ver o coração. Só parei de pedir
exames pro médico depois que comecei a sentir o bebê mexer. Doida, eu sei. Mas
o medo de acontecer de novo era grande. Eu queria ter certeza de que nada aconteceria dessa vez.
E
a gestação foi uma beleza. O médico que eu arrumei faria uma cesárea se
eu quisesse. Mas me disse pra eu pensar direito no assunto. Afinal, parto normal é
melhor pra mãe e pro bebê. E eu pensei bastante. Mas aquela imagem de novela,
da mulher agonizando, do sofrimento, não me saia da cabeça. A tal da
episiotomia então.... que horror. Se é pra cortar que seja na barriga, que não
é um lugar tão nobre.
Junto
comigo uma grande amiga também estava grávida. E optou por ter um parto
domiciliar (PD) com a Ana Cris. “Pronto, pirou!” E ela me explicava, e me contava
das coisas que aprendia no GAMA (grupo de apoio à maternidade ativa, em São Paulo). Coitada, ela tentou de tudo pra eu participar
de pelo menos um encontro do Samaúma (grupo semelhante, porém em Campinas). Mas eu não quis papo não. Mil desculpas.
“É longe, não dá tempo de sair do trabalho.” “Não tenho um tostão para pagar
equipe.” “Vão querer me convencer a ter filho em casa, credo!” e por aí vai...
Até que funcionou um pouco ouvir o que ela me contava e saber de como foi lindo
seu PD. Também ouvia muito minha mãe falar de como gostaria de ter tido parto normal (ela teve 4 cesáreas) e de como os efeitos colaterais da cesárea podem demorar anos para aparecer (por exemplo as aderências). E eu comecei a pensar no assunto.
Então
na minha cabeça eu esperaria ter um parto normal. Mas assim, caindo do céu. Marcar
a data da cesárea eu nunca quis. Mesmo quando eu tinha certeza que teria uma
por escolha, eu queria entrar em TP (trabalho de parto) para o bebê me avisar que estava pronto. Tinha muito medo de acabar com um bebê na UTI neonatal por causa de uma decisão feita por capricho. Então eu iria esperar o TP e “se tudo der certo” eu tenho um parto normal.
Com
umas 34 semanas o médico soltou a famosa frase “então vamos marcar a cesárea?”. Eu disse que não,
que esperaria o TP independente do que aconteceria depois. E ainda perguntei o
motivo já que ele mesmo tinha me dito que parto normal era melhor. E ele “É
melhor, mas eu não faço porque posso não estar disponível no dia”. Ah tá....
ele só tinha esquecido desse detalhe. Na consulta seguinte, uma semana depois,
ele disse que tínhamos que marcar a cesárea para interromper a gravidez até 38
semanas, pois minha pressão estava alta. 13x9. Aí não voltei mais. Ser
cesarista é uma coisa, desonesto é outra.
Fui então procurar minha médica de São
Paulo, que me atendia na adolescência. Ela disse ser suuuuper a favor do parto normal
(ahãm), mas só esperaria 41 semanas. Era minha melhor chance, dentro do meu
conhecimento. E afinal, não chegaria a 41, né? Mas chegou. E aí eu barganhei
mais dois dias, e nada. Então com 41 semanas + 2 dias marcamos uma indução.
Quer dizer, um teatro. Colocar ocitocina na veia e me deixar 4 horas deitada
numa maca não é bem uma indução. Ainda mais com um colo ainda posterior, duro e
sem nada de dilatação. Cheguei a perguntar sobre o misoprostol, mas ela
desconversou e disse que era bobagem, “eu não acredito nisso”. Ainda acabei
tomando antibióticos (como se a indução tivesse alguma chance de funcionar) por
ter sido positiva para a tal da strepto.
Toda a beleza de uma cesárea. (Cadê a mãe??) |
Na
verdade, apesar da médica ter a parcela de culpa dela, eu nunca consegui me
sentir enganada. Nunca achei que meu parto foi roubado. Porque eu tinha tudo na
minha frente e me neguei a olhar. Eu tive várias chances de conhecer o outro
lado. Eu escolhi continuar na ilusão de que daquele jeito tava bom.
Hoje eu vejo que eu precisava passar
por aquela cesárea naquele momento. Foi parte do meu caminho. Foi ali que eu percebi como minhas convicções estavam erradas. Se eu tivesse um
parto normal com aquela médica, certamente seria do tipo passivo, cheio de
intervenções e com a temida episiotomia. Seria uma cesárea por baixo. E não me traria até onde cheguei hoje.
A cesárea me fez ter vontade de parir. Um parto tradicional só iria aumentar
meu medo.
Primeira foto de família! |
Conforme ela foi crescendo e se transformando na criança mais meiga e companheira que eu podia desejar, veio a vontade de ter mais um bebê. Nesse ano e
meio eu lia o que a minha amiga que teve o PD postava no facebook. Ainda meio
desconfiada eu ia vendo os vídeos, lendo alguns artigos, e foi crescendo uma
certa indignação com a realidade obstétrica brasileira. E foi caindo a ficha de porque eu
tinha esse pavor de parto normal.
MINHA RECONSTRUÇÃO
No
final de 2011 comecei a procurar um médico humanizado para planejar minha
gravidez. Procurei na internet e encontrei um site todo bonitinho, falando
sobre parto na água, cheio de depoimentos e que atendia meu plano. "Quem sabe com ele eu consigo meu VBAC" (parto normal após cesárea). Eu sabia que
teria que pagar o parto, mas queria pelo menos economizar nas consultas. Fui a
uma consulta e achei tudo meio estranho. O discurso era bonito, mas o
consultório era muito chique e ele não quis falar de valores. Não senti um
clima muito legal.
Fui
numa segunda consulta pegar o resultado do Papa Nicolau e ouvi uma gestante
conversando com a recepcionista que o bebê nasceria dia 15 de março. Estávamos
em janeiro. Achei estranho e fui perguntar para a recepcionista. Ela me
respondeu “as mulheres hoje em dia preferem cesárea, né?”. Mandei na hora uma
mensagem para minha amiga do PD “por favor, vê se alguém dos seus contatos
conhece Dr. Fulano”. E recebi uma mensagem dizendo que não
aconselhavam, que era mais marketing do que realidade. Então pedi indicações em
Campinas e a resposta foi “Mariana Simões e Priscila Huguet”.
Cheguei
em casa e fui pesquisar as duas. Como a Priscila atende meu plano, nem marquei
consulta com a Mariana para não correr o risco de gostar. Fui direto na
Priscila e gostei bastante. Ela me deu panfletos do Samaúma e do Grupo Vínculo.
Em poucas semanas, em fevereiro de 2012, descobri que estava grávida. Comecei então
a frequentar o Grupo Vínculo, que é aos sábados. Como o Samaúma é durante a
semana, ficava complicado sair do trabalho, pegar a Catarina na escola e chegar
em Barão.
Eu
adorava os encontros. Aprendia tantas coisas. Quanta coisa que a gente ouve por
aí e é distorção, exagero, até mentira. No começo ainda ficava meio aflita com
as imagens. Eu tinha um medo do expulsivo, mas um medo.... Aquelas imagens do
bebê saindo me faziam ficar até tonta. Eu nunca pensava na dor das contrações.
Nunca me assustava o trabalho de parto, mas o bebê saindo por ali... Ui, que
dor!! E pensar em laceração então.... me tirava o sono...
Mas
eu fui me acostumando. Foi ficando mais fácil, mais natural. Meu plano era ter
meu bebê na Maternidade de Campinas, com a Priscila (GO), a Otília (neo) e uma doula que
eu ainda não conseguia decidir. Por causa da minha história, dos meus medos, eu
queria uma doula com bastante experiência e bem firme. Alguém que não me
deixasse desistir.
Então
quando eu estava com mais ou menos 30 semanas de gestação a Maternidade de
Campinas resolveu proibir a entrada das doulas. Isso pra mim foi terrível. Eu
contava muito com a presença de uma doula. Pra mim o suporte emocional era essencial.
Eu não conseguia imaginar o parto sem esse componente da equipe, então comecei
a pensar nas alternativas. Poderia ir para o Renascença, que está bastante
amigável com as equipes humanizadas, mas não aceita meu plano de saúde, ou
pensar em um PD.
No
mês seguinte fiz um esforço, arrumei ajuda da sogra e comecei a frequentar
também o Samaúma. Queria ver as coisas por outra perspectiva e conhecer mais
doulas para escolher logo a minha (já estava com umas 33 semanas). Adorei os
encontros. Um esquema diferente de conversas ao invés de palestras. Mas também
muito informativo e gostoso. E lá conheci a Dorothe. Marquei uma conversa com
ela e gostei bastante.
Nesse
mesmo mês meu marido caiu de moto e quebrou a mão. Ficamos uma semana de
castigo no hospital em São Paulo para ele fazer a cirurgia. Nessa semana,
misturando cansaço com estresse, travei a coluna duas vezes. Eu já vinha com
uma dor no cóccix a gravidez inteira e nessa semana a coisa desandou. Fui parar
no pronto socorro as duas vezes pra conseguir me mexer de novo. Voltando para
Valinhos marquei para fazer acupuntura com a Dorothe para tentar me aliviar.
Ela me espetou, cutucou, sangrou, botou sementinhas na orelha e uns dois dias
depois eu tava quase nova. Nem podia acreditar. Claro que ainda doía um
pouquinho, mas eu andava, sentava, levantava... uma beleza!
Outubro
chegou e eu comecei a me preparar para a chegada da neném. Arrumei uma
veterinária para me substituir no trabalho, coloquei as pendências da clínica
em dia, lavei as roupinhas... enfim, estava fazendo o ninho crente que em mais
ou menos 3 semanas ela chegaria (minha DPP era 25/10).
Pois
é. Esse ninho foi refeito umas 10 vezes...
Quando
estava completando 38 semanas, em um encontro do Samaúma, ouvi uma coisa que me
deixou com uma pulga atrás da orelha. A Ana Paula comentou “tiro o chapéu para
uma mulher que nega anestesia estando no hospital”. Eu não queria anestesia.
Nada contra, não era um fetiche pela dor. Mas eu tinha muito medo de cair na
cascata de intervenções e não conseguir meu parto. Decidi então marcar uma
consulta com a Ana Cris.
Fui
à consulta com 38 semanas + 4 dias. Me falaram que ela era super sincera e
pensei que talvez ela pudesse me dar uma luz se eu era candidata a um parto
domiciliar ou se na verdade era fogo de palha. Estava até esperando que talvez
ela fosse me desanimar. Mas não foi o que aconteceu. Conversando com ela
cheguei à conclusão de que os medos que eu tinha seriam o mesmo em casa ou no
hospital. Tinha medo de precisar de remoção, mas se eu fosse para o hospital
por escolha seria a mesma coisa que uma remoção. Também tinha medo de querer
analgesia na hora do bebê sair, e ela só falou “ninguém vai te dar analgesia se
o bebê já estiver saindo... mesmo no hospital”. Ahhh.... então por que não ter
em casa? Se desistir, não aguentar, vamos pro hospital e pronto.
Mas
a Ana Cris não podia me atender. Ela disse que estava muito em cima da hora,
que tinha muitas gestantes já perto da data e não poderia correr o risco de
deixar um delas na mão. Mas me sugeriu conversar com a Priscila. “Dá uma
xavecada nela que rola”. E foi isso que resolvi fazer.
Com
39 semanas fui a uma consulta com a Priscila que me perguntou se eu estava
disposta a esperar até 42. Sem dúvida alguma esperaria. Não faria outra indução
por nada, ainda mais por ter as limitações de uma cesárea prévia. Conversamos
então sobre PD e ela disse que topava, mas se eu chamasse uma enfermeira
obstetra também para auxiliá-la caso necessário. Deixei então tudo engatilhado.
Conversei com a doula, com a pediatra e arrumei uma enfermeira. Inclusive
decidi não fazer o exame de strepto para nem saber o resultado. Li os trabalhos
a respeito e fiquei convencida a não fazer a profilaxia. Decidi não fazer
antibióticos mesmo se fosse para o hospital, e saber o resultado só serviria
para plantar a semente da dúvida na minha cabeça.
Seguimos
esperando. Na semana seguinte, nova consulta. 40 semanas. Ela perguntou se eu
queria fazer o descolamento e eu neguei. Preferi esperar mais uma semana sem
intervenções. Saí de lá apenas com um pedido de perfil biofísico fetal para
fazer na semana seguinte.
Alguns
dias depois fiz o exame e estava tudo bem. A única coisa que me deixava receosa era que desde o primeiro ultrassom, com 8 semanas, a idade gestacional dava 1 semana e 1 ou 2 dias a mais. No começo a Priscila
tinha achado melhor seguir pela data do ultrassom por ser um VBAC, mas em algum
lugar no caminho ela desistiu disso. Bom pra mim, senão teria perdido uma
semana.
Chegou
mais uma quinta-feira e completei 41 semanas. Levei os exames para a médica e
resolvemos tentar o descolamento de membranas. Por incrível que pareça ainda não tinha nenhuma dilatação. Esperamos passar o feriado de 2 de novembro e voltei, 4 dias depois, para uma nova tentativa. Fiz mais um cardiotoco pela manhã e fui pro consultório. Para minha infelicidade minha
dilatação era “quase” um dedo. O que isso significa? Que doeu horrores o tal
descolamento!! Na verdade ela teve que forçar o dedo por uma micro passagem no
colo... que horror! Mas fui pra casa cheia de esperança.
Passaram-se mais 3 dias e nada aconteceu. Voltei na Priscila com 42 semanas e fizemos
novo descolamento, ainda com aquele dedinho de dilatação. Doeu muuuito de novo.
Como a dilatação não aumentava colocamos o tal balão de dilatação cervical.
Esse tal balão é mais específico que a sonda de foley. Na verdade são 2 balões.
Um maior fica dentro do útero e o outro fora. Tive que comprar direto do
fornecedor pela bagatela de R$220,00. Já nem custa nada ter PN no Brasil, né?
Colocamos o tal balão e eu, esperando a dor maior do mundo, tive um pequeno
“pití” no consultório e quase desmaiei. Fica a dica: o balão não dói!!! Eu
realmente paniquei, mas não senti nada. Saí de lá e disse pro meu marido “Acho
que a Priscila acabou de perder as esperanças comigo. Se eu chiliquei com um balãozinho imagina quando começarem as contrações?”.
Nesse
mesmo dia teve encontro no Samaúma. Foi muito bacana, apesar da sonda no meio
das pernas. Melhor ainda foi ver todo mundo me cumprimentando com aquela cara
de “essa mulher não vai parir?”. Recebi várias dicas de chá, escrever carta pra
bebê (e queimar), namorar, chorar... fiz tudo isso. Mas nem fez cócegas. Como
podia ter chegado na tal data limite sem nem um sinalzinho de nada?? À noite
fui buscar a Anna, minha amiga do PD, que seria minha “co-doula” e já veio me
dar um suporte durante a espera. A gente tava crente que a qualquer momento o
TP começaria....
No
dia seguinte fui fazer outro cardiotoco. Eu e o balão. Continuava tudo igual.
Mais tarde o balão saiu sozinho. Enooooorme!! Fiquei radiante. Agora dilatou.
Tem que ter dilatado.
42 semanas e 2 dias |
No dia seguinte fomos pro hospital de mala e cuia. Faríamos a temida indução. Chegando lá, subi com a Priscila enquanto meu marido fazia a ficha. Ela me examinou e ligou pra ele “pode cancelar a internação”. Olhou pra mim e disse “Ainda está com aquele mesmo dedo de dilatação. Se a gente fizer a indução hoje provavelmente não vai funcionar e as chances de cair em outra cesárea serão grandes”. Oi??? Como diabos aquele balão gigante passou por esse dedinho de dilatação?? Nem acreditei. Resolvemos colocar uma nova sonda no colo do útero. Desta vez a tal da sonda de foley. Essa doeu um pouco mais que o balão. É um balão bem menor que o outro, mas que fica bem no meio do colo. Esse foi mais dolorido para colocar, porque dá bastante cólica. Também sangrou um pouco, mas tudo bem... lá vou eu embora de novo com uma sonda no meio das pernas. Ficou combinado que tentaríamos no dia seguinte.
Sonda de Foley |
Bom,
isso foi num domingo. Jogo do Flu, que resolveu ser campeão naquele dia, antes
do final do campeonato. Tanto eu quanto a Priscila somos torcedoras do Flu
(aliás, minhas duas filhas são muito pé quente e nasceram em ano que o Flu foi
campeão). Acabando o jogo ela me ligou e sugeriu passar pra terça ao invés de
segunda (acho que foi empolgação pelo resultado do jogo... será?). Na hora
fiquei com medo e disse que preferia esperar só até segunda à tarde. Também estava com esperança que a ocitocina (ou a emoção do Flu campeão) me fizesse entrar finalmente em TP. Dormi pensando nisso.
Na
segunda (42+4) acordei cheia de coragem, mas sem nem uma dorzinha pra chamar de minha... . Mas pensei, se a Priscila está confiante que pode
esperar mais um dia porque eu vou arregar? Além disso a sonda de foley caiu.
“Eba!!! Agora dilatou!!”. Liguei pra Priscila e disse que esperaria até o dia
seguinte. Então ela disse pra eu ir lá examinar e pegar pedido de ultrassom e
cardiotoco. Fui e..... PQP!!! O mesmo dedo de dilatação!!! “Ah, não.... tá me
zuando.... esse colo é elástico??? O balão é enorme!! Como ele sai e não
dilata??” Saí de lá arrasada. Na minha cabeça começou a fazer sentido que
algumas mulheres simplesmente não dilatam... e eu era uma delas!
A
Priscila pediu para eu fazer um ultrassom e cardiotoco para monitorar a bebê. Não
conseguia marcar exame em lugar nenhum, então fui para o paraíso da cesárea
agendada: Madre Teodora. Passei no PS e resolvi que não ia mentir. Falei pro
médico “só vim para fazer os exames, estou bem, minha bebê está bem e estou de
42 semanas e 4 dias”. Bom, nem preciso dizer que ficou todo mundo de cabelo em
pé. Vieram 3 obstetras falar comigo, perguntar se minha médica estava indo pra
lá “fazer seu parto”, me explicar que eu não podia mais esperar, etc. O médico
do ultrassom ainda fez questão de explicar que minha bebê tinha perto de 4Kg e sua
cabeça estava um pouco pra esquerda, deixando a nuca mais virada para o colo, e
que “se não encaixou até agora não encaixa mais”. Agradeci a “boa vontade” de
todos e fui embora. Feliz que estava tudo ótimo, mas receosa porque no dia
seguinte seria a internação (de novo).
A
essa altura a Anna, coitada, já estava há 4 dias na minha casa. Deixou o
pequeno de 2 anos e o marido sozinhos. Além, é claro, do trabalho. Então ela
acabou tendo que ir embora. Uma pena porque acabou não acompanhando o parto,
mas a presença dela nessas mil intervenções foi ótima. Um grande apoio mesmo.
FINALMENTE O TP
Fui
dormir meio sem esperança e até um pouco conformada. Talvez por isso, por ter
relaxado e desencanado, acordei com contrações na madrugada do dia 13 de novembro. Eram um pouco
doloridas e razoavelmente ritmadas. Mas ainda distantes uns 15 minutos, às
vezes mais. Às 7 da manhã continuava igual. Entrei no chuveiro quente e não
parou. Noooossa, quase chorei. Mandei mensagem pra médica se podia ficar em
casa e ela disse que sim. E fui ficando. O dia todo desse jeito. Contrações
fortes, doloridas, mas de 15 em 15 minutos. E nada de ficar mais perto. Falei
com a Dorothe e mandei mensagem para a pediatra, a Maria Otilia. Falei que
ainda não tinha certeza se ficaria mesmo em casa e ela respondeu que talvez
fosse mais prudente ir pro hospital por causa das quase 43 semanas. De qualquer
maneira ficaria em casa o máximo possível.
A Dorothe chegou na minha casa de noite, umas 21 horas. Quando ela chegou eu ainda estava de bom humor, mas não muito feliz com a dor. A tarde inteira as contrações vinham com uma forte dor lombar e naquele momento a dor lombar já não ia embora. Permanecia nos intervalos me impedindo de relaxar. Outra coisa muito curiosa, mas não muito agradável, é que entre as contrações eu sentia a bebê “minhocando” lá dentro para ajeitar a cabecinha. O infeliz do médico do ultrassom achou que ela não ia encaixar, mas ela não concordou. Enquanto eu me virava para aguentar as contrações, ela se virava para achar o caminho.
A Dorothe chegou na minha casa de noite, umas 21 horas. Quando ela chegou eu ainda estava de bom humor, mas não muito feliz com a dor. A tarde inteira as contrações vinham com uma forte dor lombar e naquele momento a dor lombar já não ia embora. Permanecia nos intervalos me impedindo de relaxar. Outra coisa muito curiosa, mas não muito agradável, é que entre as contrações eu sentia a bebê “minhocando” lá dentro para ajeitar a cabecinha. O infeliz do médico do ultrassom achou que ela não ia encaixar, mas ela não concordou. Enquanto eu me virava para aguentar as contrações, ela se virava para achar o caminho.
Fomos
nos virando então até 1 e meia da manhã. Eu já estava ficando mais mal
humorada. Queria entrar na banheira, mas ela estava desmontada (a bendita
estava montada desde 39 semanas, mas desmontei quando íamos fazer a indução...
Murphy é mesmo infalível). Achei melhor então irmos para o hospital ao invés de
montar a banheira em casa e depois ir na hora do trânsito para lá.
Chegamos
no hospital umas 2:00. O caminho foi bem tranquilo. Consegui até dar umas
cochiladas entre as contrações, mas aconselho a fugirem das ruas de
paralelepípedos.... que tortura!! A Priscila nos encontrou lá, fez o toque e
disse “colo posterior, duro com quase 2 dedos”. Juro que nessa hora eu pirei.
“O que???? 2 dedos??? Eu vou ficar 5 dias em trabalho de parto então? É isso?
Pois eu quero anestesia AGORA!!”. Ela me explicou que anestesia naquela hora
poderia atrapalhar tudo e até acabar em cesárea, mas eu nem escutava. Só dizia
“Não tem problema, eu banco! Se não der certo, paciência”.
Cochilando na água... |
Depois
de umas 2 horas na piscina pedi para chamar a enfermeira obstetra de plantão
para ver minha dilatação. Isso era umas 4 e pouco da manhã. Juro que se
estivesse nos 2 dedos eu enfiaria a cabeça na água para nunca mais levantar.
Mas até sorri quando ela disse “4cm”. Quer dizer, sorri e mandei chamar a
anestesista porque agora chega... está evoluindo então eu PRECISO de drogas!!!!
A
Priscila e a anestesista chegaram quase juntas, umas 7:00. Isso significa que
eu fiquei 4 horas na piscina e estava mais enrugada do que os bebês na hora que nascem. Ela veio fazer o toque e disse 7-8 cm. Aí sim eu virei uma pessoa diferente.
Meu humor ficou outro. Tava toda serelepe, mas ainda querendo dormir. A
anestesista veio então aplicar a analgesia. Eu nem perguntei nada para não
ficar tensa, mas soube depois que a Priscila conversou com ela para fazer uma
dose baixinha só pra eu descansar.
Na
hora que ela aplicou a analgesia a dor foi toda embora. Eu podia andar, sentia
o toque, mas nada de dor. Foi então que dormi um pouco. Na verdade tagarelei
por uns 30 minutos com a Dorothe e o marido dizendo “Dorme, Diana!” e depois
dormi quase uma hora. Acordei e fizemos um novo toque. Dilatação total!! Nem
acreditei. Era verdade. Estava mesmo acontecendo... TODA MULHER DILATA!!!!
Então
agora a bebê precisava descer. E lá fui eu rebolar, agachar, sentar na bola,
fazer umas forcinhas na banqueta de cócoras... enquanto a bebê minhocava mais e
mais. A Priscila disse que ela estava com a cabecinha meio de lado. Fiz umas
forças junto com as contrações e ela conseguiu ajeitar com os dedos. Nessas de
ajeitar a bebê a bolsa acabou estourando. Confesso que fiquei um pouco
frustrada porque estava secretamente torcendo para ela nascer empelicada (é tão
lindo!!). Mas que coisa doida que foi.... litros de água escorrendo pela cama. E que
água límpida. Achavam que teria grumos, sangue, mecônio, sei lá.... mas parecia
uma bolsa de 39 semanas de gestação. Agora sim estava tudo no jeito e a bebê
começou a seguir seu caminho.
De
novo, porque nada comigo seguiu os livros de medicina, tivemos uma surpresa.
Dilatação total, bolsa rota e as contrações resolveram ficar mais curtas e
espaçadas.... Claro!!! Por que ser igual aos outros se podemos inovar? Então
precisou rolar uma ocitocina. Na verdade ela já tinha colocado ocitocina com a
analgesia para evitar o risco do TP estagnar, mas antes estava bem de leve e
agora teve que dar uma força extra.
Nessa
hora a analgesia já tinha ido embora totalmente. Sentia tudo de novo. Mas o que
mais me assustava era o fato de que o tão temido expulsivo chegou e ela teria
que passar “por ali” a qualquer momento. Durante o trabalho de parto a Dorothe
dizia para mim “Não pense no expulsivo. Vamos lidar com ele quando a hora
chegar.” E eis que tinha chegado a hora, mas estava acontecendo tudo tão rápido
que não falamos nada.
A CHEGADA DA TERESA
Fiquei sobre a maca com as pernas dobradas tentando fazer força, mas aparentemente não resolvia nada. A Priscila me recomendou ficar de cócoras na cama segurando em uma barra na minha frente. Nos intervalos de contração eu sentava e na contração puxava o corpo para a posição de cócoras e fazia força. Pra ser sincera, eu estava tão louca nessa hora que não tinha entendido que ia nascer, que meu parto estava chegando ao fim. E também não sei como funciona para outras mulheres, mas para mim essa posição foi terrível. Fazia força para me erguer e acabava com dificuldade de fazer a força para baixo.
A CHEGADA DA TERESA
Fiquei sobre a maca com as pernas dobradas tentando fazer força, mas aparentemente não resolvia nada. A Priscila me recomendou ficar de cócoras na cama segurando em uma barra na minha frente. Nos intervalos de contração eu sentava e na contração puxava o corpo para a posição de cócoras e fazia força. Pra ser sincera, eu estava tão louca nessa hora que não tinha entendido que ia nascer, que meu parto estava chegando ao fim. E também não sei como funciona para outras mulheres, mas para mim essa posição foi terrível. Fazia força para me erguer e acabava com dificuldade de fazer a força para baixo.
A
Priscila então vira para mim e diz “Até alguns minutos atrás, se você não
conseguisse, iríamos para a cesárea. Agora, onde a bebê está, se não conseguir
é fórceps.” Nessa hora meu coração parou. Senti o medo tomar conta de mim.
“Como assim?? Esperei 43 semanas, passei por 2 semanas de intervenções, 13
horas de TP, analgesia e o cacete a quatro pra acabar em fórceps?? Pra eu não
parir sozinha??” Olhei para a Dorothe com cara de “Me ajuda!”. Ali não dava
para ficar. Ela sugeriu a banqueta de cócoras e eu fui.
Só de descer da cama e assumir uma
posição vertical a bebê já foi parar lá embaixo. Já dava pra sentir o
cabelinho. Me falaram para colocar o dedo para sentir e eu disse “Não!” mas
coloquei. Que loucura.... ela estava ali.... ao meu alcance.
Comecei
a fazer força conforme me instruíram. “Prende a respiração e faz força pra
baixo. Cuidado para não deixar a força presa no peito”. Mas não dava certo. Ela
ficava ali no peito e eu ficava até roxa. Até que numa dessas forças saiu um
grito. Um grito mesmo, de leoa, um rugido. E nessa força a Priscila disse
“ótimo, essa foi muito boa”. Ahhhhh.... então agora me segura, pensei. Foi o
grito que resolveu? Pois tapem os ouvidos.
E
cada contração vinha junto com um grito lá de dentro. Uma coisa até meio
selvagem. Não lembro nunca de ter dado um grito tão poderoso, tão profundo. Pra
quem ouvia de fora era assustador (eu sei porque tem gravado), mas para mim era
libertador. Junto com o grito eu botava pra fora minha dor, meu medo, minha
ansiedade. E conseguia fazer mais força, e conseguia ter mais foco, mais
determinação.
A
Dorothe pegou então um espelho e disse para eu olhar que dava para ver o
cabelinho. De novo disse “Não!” mas olhei. Nessa hora fiquei muito brava....
achei que veria o cocuruto, mas nããão.... tinha uns 2 milímetros de uma coisa
pretinha lá dentro. Tá de sacanagem comigo??
Voltei
pros meus gritos, agora um pouco mais tensa. Achei que não ia aguentar. Estava tão perto e ao mesmo tempo tão longe. Mas elas
não me deixavam desistir. Eu suava absurdamente. Escorria pelo corpo todo... meu
cabelo ficou todo molhado. E eu não calava a boca. Tagarelei do início ao fim.
Lembro da Otilia perguntar se eu não ia pra partolândia, mas essa era minha
partolândia. Eu sou faladeira por natureza e ali eu estava na minha forma mais
natural possível. Eu queria falar, argumentar, perguntar... e as contrações
vinham e minha tagarelice era cortada por aquele grito. Mas eu logo já voltava
a falar. Até que a vontade de fazer força começou a ser constante. Ela não
respeitava mais as contrações. Era contínua. E comecei a fazer força atrás de
força, grito atrás de grito, até que ela chegou. Saiu a cabeça e, segundos
depois, saiu o corpo. Nasceu no dia 14 de novembro, 20 dias depois da tal da data provável.
A Priscila então só a segurou, desenrolou
o cordão que estava meio enroscado nela, e a colocou no meu colo. Que sensação
é essa? Isso não existe.... Chorei! Uma sensação animalesca. Não é uma emoção que a gente entende racionalmente, é
uma coisa hormonal, instintiva, natural. Aquela pessoinha amassada, melada,
coladinha no meu colo... Me senti simplesmente mamífera!
A
bebê, até então sem nome, não tinha mais vérnix. Nem uma melequinha branca. Só
sangue. E já nasceu de olhos arregalados, querendo mamar. Em menos de 5 minutos
já estava no peito. E eu, que não tinha conseguido comer nada no TP de tanta
ansiedade, pedi alguma coisa para comer e ganhei uma maçã. Diria que nunca comi
uma maçã tão gostosa na vida! E ficamos as duas lá.... ela com o peito, eu com a maçã.
Realmente
o parto é uma experiência transformadora. É difícil entender só pelos relatos.
É o tipo de coisa que a gente tem que vivenciar para compreender o significado.
Lembro que no filme “Parto Orgásmico” uma das mulheres diz que são poucas as
vezes na vida que podemos nos orgulhar de verdade de nós mesmas e que o parto é
uma delas. E realmente a gente se sente poderosa. Capaz de escalar montanhas,
conquistar o mundo. Toda a dor, todo o medo, vão embora como mágica. E fica a
sensação de realização e felicidade mais pura que existe.
Também
posso dizer que lavei a alma nesse parto. Minha bebê não saiu de perto de mim
um segundo sequer. Pesou e mediu ali ao meu lado. Mamou desde o momento que
nasceu. E seu primeiro banho foi em casa, dado por mim e não por uma enfermeira
qualquer.
Teresa demorou 43 semanas para nascer e
6 dias para ganhar o nome. E eu ainda estou digerindo tudo o que aconteceu
naqueles dias. Não foi nem um pouco como imaginei, mas foi perfeito como tinha
que ser. Quando lembro daquele momento digo que descobri um novo significado para
a palavra “lindo”. Porque meu parto foi agitado, barulhento, cheio de suor,
gritos, medo e dor... e foi LINDO!
Para finalizar, tenho uma "pequena" lista de pessoas especiais que merecem meu eterno agradecimento:
- Meu marido, Guilherme, que ficou ao meu lado o tempo todo, me segurou nos momentos de dor e medo, apoiou minhas decisões e a longa espera, chorou comigo quando nossa filha chegou e tem sido desde sempre um pai exemplar para nossas duas pequenas. Te amo muito!
- Minhas meninas: Catarina, por ser tão companheira e respeitar a chegada da irmã de forma maravilhosa, e Teresa por ter chegado com essa calma toda, apagando a ansiedade que precedeu o parto.
- Minha maravilhosa equipe: Dorothe Kolkena, minha querida doula que não me deixou desistir, mesmo quando pensei ter chegado no limite; Priscila Huguet, obstetra. Devo gratidão não só pelo respeito e competência, mas por ter bancado comigo a longa espera; Maria Otília, neonatologista e pediatra, que recebeu minha pequena com o maior carinho e ainda ajudou imensamente no registro fotográfico; Adriana de Lima Mello, enfermeira obstetra. Nem posso acreditar que tive a sorte de ter alguém que eu conhecia, e com quem ficava muito à vontade, de plantão naquele dia.
- Anna Gallafrio, minha BFF!!! Agradeço o apoio desde sempre e principalmente por estar ao meu lado durante todas as pequenas intervenções pré-parto.
- Ana Paula Caldas, Marcela Zanatta e Janaína Campos, do Samaúma, pelos encontros e pelo apoio na reta final. (Pelas receitas, dicas e "pajelanças" também.)
- Karina Falsarella, Mirian Kedma e Renata Olah, do Grupo Vínculo, por todos os encontros desde o comecinho da gestação.
- Barrigudas e mamães do Samaúma e do Vínculo que me fizeram companhia nessa jornada.
- Olivia Separavich, que acabei não conhecendo pessoalmente, mas que estava "engatilhada" caso rolasse o PD. Obrigada pela atenção!
- Ana Cris, Carla Polido, Mariana Simões, Melania Amorim, Roxana Knobel e todas as demais "parteiras" que sempre trocam figurinhas entre si e fazem com que histórias como a minha sejam realidade pelo Brasil todo.
- E por fim, todo mundo que torceu por nós, especialmente na "semana extra" que parecia nunca acabar!! Essa energia foi demais e nos deu muita força e coragem!!
Sites interessantes:
http://www.gruposamauma.com.br/
http://www.gvinculo.com.br/
http://estudamelania.blogspot.com.br/
- Gestação Prolongada - http://estudamelania.blogspot.com.br/2012/08/estudando-gravidez-prolongada.html
Que relato emocionante! Estou no início da gestação e che do informações para um parto natural! Suas palavras servem de inspiração!
ResponderExcluirParabens pela coragem e conquista!
Bjs
parabens....beijos
ResponderExcluirPuxa, simplesmente emocionante. Pena não tê-lo lido há 2 anos e 9 meses atrás, quando cheguei a 42 semanas e 2 dias e entrei na cesárea! Mas como você disse, a gente precisa passar por certas experiências para crescer. Graças ao meu filhote gostosuro sou hoje Doula, consultora em amamentação e luto com outras mães por um mundo mais respeitoso!
ResponderExcluirParabéns pelas filhotas!
Lindo, lindo, lindo!! Não tem palavra melhor mesmo!!! Parabéns poderosa!! Bem-vinda Teresa!!
ResponderExcluirsem palavras totalmente um grande exemplo de vida,me emocionei bastante é muito lindo sua historia,tive minha primeira filha ana elisa um dia antes de vc ganhar catarina ganhei no dia 08/09/2010,agora estou gravida da minha segunda princesa ganho no começo de janeiro ou talvez final de dezembro agora 2012,tive da primeira parto normal foi uma sensação maravilhosa agora vamos ver essa né seja feita a vontade deus seja normal ou cesaria mas que venha com saude que é o mais importante e parabens suas filhas são lindas que deus abenções sempre sua familia voce merece de coração bjsssss
ResponderExcluirparabens totalmente sem palavras me emocionei muito com sua historia,digo a vc e pra todos que vc é uma guerreira e vencedora e que deus possa sempre estar com vc e sua familia,tive minha primeira filha de parto normal foi maravilhoso,ganhei ela no dia 08/09/2010 se chama ana elisa,agora estou pra ganhar minha segunda princesa no final de dezembro ou no começo de janeiro que seja feita a vontade de deus,o importante é vim com saude,ela se chamara thayluana,bom fico por aqui e que todos os seus caminhos sejam repleto de luz e bastante felicidades bjssss
ResponderExcluirMuito linda sua história, parabéns!
ResponderExcluirTive um parto natural tb, eh realmente uma sensação inexplicável!
Eu moro fora do Brasil e aqui eles não fazem o exame de strepto, sempre achei estranho e tive um certo medo no primeiro parto.
Fiquei curiosa sobre os trabalhos que você leu e pq decidiu não fazer o exame. Você tem como me passar algumas referências?
Obrigada.
Abraços, Mabi :)
Mabi, me manda um e-mail (diana.faria@gmail.com) que eu vou procurar o que tenho e te mando. O material que eu tenho me foi enviado por e-mail.
ExcluirMas existem mais trabalhos ainda.
Só de curiosidade, onde vc mora?
Bjos!!
Nossa, como sou caduca. Esqueci de passar aqui pra ver sua resposta. Desculpe.
ExcluirEu moro na Noruega.
Vou te mandar o email.
Beijos,
Mabi.
Adorei seu relato e o jeito como vc descreveu todas essas etapas q foram inúmeras viu? Rs Realmente só sabe oq é quem já pariu :) tive meu VBAC tb há 7 meses e é renovador, incrível , indescritível e mágico ♥
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